Com o objetivo de realizar um trabalho de apoio e prevenção a possível quadro de transtorno de estresse pós-traumático, a Fundação Pró-Tocantins e a Polícia Militar, por meio do Centro de Atenção Integral à Saúde do Policial Militar – CAISPM, promove nos dias 02 e 03/09 visitas de profissionais de saúde à cidade de Arraias, sul do Estado.
A equipe formada pela psicóloga doutora Juliana Di Silva, capitã da PM, e pela assistente social, doutora Rita de Cássia Morais da Silva, também capitã da PM, realiza visita domiciliar às famílias dos dois militares mortos no episódio fatídico ocorrido em 22/08, no município, bem como estão desenvolvendo um trabalho de caráter preventivo e socioeducativo com o efetivo da 1ª Companhia Independente da PM (CIPM) realizando intervenção com os demais militares envolvido no evento crítico.
De acordo com a equipe do CAISPM, conforme os fatos narrados, informações circuladas nas redes sociais, e diante da gravidade da situação, julgou-se necessária uma ação interventiva junto ao efetivo militar com a finalidade de reestabelecer o ânimo e desmistificar o suicídio junto à tropa, orientando o comando da unidade na condução de indicadores de saúde, a fim de manter uma vigilância epidemiológica.
No primeiro dia de trabalho, aconteceu um grupo focal durante chamada geral, onde foi realizada reflexão sobre os fatores de risco e proteção, bem como estratégias de manejo da saúde utilizando uma técnica onde os militares elencaram suas prioridades, permitindo uma avaliação da qualidade de vida. Através disso, foi possível explanar acerca das formas de lidar com os problemas e foram esclarecidos temas a respeito da saúde mental. O segundo dia será reservado para visitas às famílias enlutadas.
Para a major PM Jacilene Lopes de Melo, diretora-presidente interina da Fundação Pró-Tocantins, essa ação é de suma importância para dar um amparo social e emocional aos envolvidos, bem como dar suporte aos demais militares para lidar com a situação. “A Fundação Pró-Tocantins tem esse papel de oferecer toda a assistência aos seus beneficiários tanto em vida quanto no caso de falecimento, quando sua família passa a ser assistida. Esse foi um caso que causou grande comoção e de pronto passamos a atuar juntamente com a Polícia Militar para que tais eventos sejam minimizados e se possível evitados”, ressaltou a major.
Aline Brabo – Ascom Fundação Pró-Tocantins, integralizada pelo FAM
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