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Como a vida moderna afeta nossa saúde mental?

Stress, ansiedade, solidão, depressão e fobias sociais são doenças que se tornaram comuns no cotidiano. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que mais de 300 milhões de pessoas em todo o mundo sofram de depressão – que, de acordo com os dados, foi a doença mais incapacitante de 2020. Quando se fala de ansiedade, o Brasil ocupa o primeiro lugar no ranking, com 9,3% da população (mais de 18 milhões de pessoas) convivendo com o transtorno.

Mas por que elas acontecem? De acordo com a psicóloga da Fundação Pró-Tocantins, Aislane Cristina de Oliveira Rocha, as doenças modernas recebem esse nome devido ao aumento de transtornos psicológicos e físicos nos últimos anos. “São doenças que já existiam (obesidade, hipertensão, depressão, ansiedade, transtorno do Pânico), mas que devido a mudança no cotidiano, rotina exaustiva e estressante, correria, alimentação desbalanceada, além da pandemia que ocasionou uma brusca mudança no estilo de vida, tem aumentado significamente.”

É fato que o cotidiano provoca o aumento dessas doenças. Principalmente por causa do imediatismo que vivemos, o que vai gerando estresse e ansiedade. Com o passar do tempo as doenças, principalmente emocionais, começam a afetar o desempenho no trabalho, na vida social e familiar, pois o indivíduo está sempre muito cansado ou irritado e descontente.

A psicóloga ainda alerta para os sinais que devemos nos atentar e, se possível, procurar ajuda. “Quando notar alterações mais intensas de humor, irritabilidade, dificuldade para dormir, preocupação exacerbada, medos constantes, perda de motivação, dificuldade em lidar com as emoções, desânimo em relação ao trabalho. Tendência ao isolamento, esgotamento mental e físico. Gosto de orientar a pessoa, que a terapia é sempre bem-vinda. Nem todos precisam de terapia, mas a terapia beneficia a todos.”

“É sempre bom lembrar que nós não sabemos o que o outro está passando. As vezes aquele colega mais irritado pode estar enfrentando diversos problemas familiares ou financeiros, o amigo depressivo está travando uma batalha muito pesada, isso gera nele muita fadiga e dificuldade no seu convívio. Ter empatia é a melhor forma para lidar. Respeitar e oferecer apoio. Caso seja uma pessoa mais resistente, respeite o espaço. Nem sempre o outro quer conversar, ele só quer um espaço. Isso também ajuda. A pessoa com qualquer doença precisa antes de tudo ser respeitada e acolhida.” ressalta.

A Fundação se preocupa com a saúde e bem-estar dos militares, por isso divulgamos os canais de atendimento psicológico disponíveis para agendamento aos nossos policiais e bombeiros.

  • CAIS PM: (63) 3218-4740
  • CISAS: (63) 3218-4736
  • Tocantinópolis e região: (63) 3471-1423/Ramal 30, ou 63 98511-3099,
  • 9° BPM: (63) 3474-2001.
  • 3ª CIPM e Guaraí: (63) 9261-5413.

Fonte: Giulia Galvão – Ascom Fundação Pró-Tocantins