14 de novembro é o Dia Mundial do Diabetes, doença caracterizada por níveis altos de açúcar no sangue e essa data tem como objetivo chamar atenção da população para os fatores de risco da doença e também para a importância de controlá-la no intuito de evitar outras complicações de saúde. O Brasil tem atualmente mais de 14,3 milhões de pessoas com diabetes, o que representa 7,7% da população, segundo dados da Organização Mundial de Saúde. A projeção é de que 23,3 milhões de pessoas desenvolvam a doença no país até 2040.
Entre os principais fatores de risco estão o histórico familiar, a obesidade, o sedentarismo e os maus hábitos alimentares. A prática de atividades físicas e uma alimentação balanceada são aliadas para evitar o surgimento e evolução da doença. A Dra. Maria Ângela explica sobre quais cuidados devem ser mantidos para evitar a diabetes e quais os riscos de não tratar essa doença “Mantendo uma boa alimentação, com controle da ingestão de açúcar e carboidrato, atividade física regular é o fundamental para evitar o diabetes e em alguns casos é necessário a prescrição de medicamentos de uso contínuo. A glicose aumentada na corrente sanguínea pode causar alterações da visão, alteração dos nervos que podem levar ao famoso pé diabético, disfunção renal, aumento do colesterol, infarto”.
Habitualmente, nos estágios iniciais do diabetes, os sintomas não são evidentes ou estão ausentes. Sintomas clássicos do diabetes como sede, aumento do volume e frequência de micção, perda de peso e aumento da ingesta alimentar são encontrados naquele paciente com uma doença em estágio mais avançado e mal controlada.
Em situações mais raras, sonolência, fraqueza muscular e dores abdominais podem sugerir quadros alarmantes da doença. A ideia de diagnóstico precoce sugere a detecção da doença ainda no estágio em que ela seria silenciosa. Por isso, os exames periódicos de sangue, como a glicemia de jejum e a hemoglobina glicada, são a forma de diagnosticar a doença para tratá-la adequadamente.
“Uma pessoa é classificada como pré-diabética ao medir a sua glicemia em jejum e atingir entre 100 e 125 mg/dl. Já aqueles que atingem 126 mg/dl são considerados diabéticos. Ao registrar um nível de glicose igual ou superior a 126 mg/dl, a pré-diabetes evolui para diabetes. Vale relembrar que quando a pessoa está no estágio de pré-diabetes, o quadro pode ser revertido com a ajuda de profissionais especializados e o tratamento apropriado. Todavia, quando a doença passa para o estágio crônico, não é possível curá-la. Nesse cenário, o paciente apenas pode fazer o controle do diabetes por meio do uso diário de medicamentos e/ou aplicação de insulina”, explica a médica
O tratamento de diabetes é feito sempre com acompanhamento médico. Por meio de exames e avaliações adicionais e por se tratar de uma doença crônica, o diabético precisa de cuidados por toda a vida. Uma dieta bem balanceada e adoção de um estilo de vida mais saudável, com direito a exercícios físicos, também são recomendados como uma forma de contenção ao diabetes. Se não controlada, o diabetes pode acarretar o surgimento de outras doenças, como as que afetam o coração, os rins e a visão.
A Fundação Pró-Tocantins, em parceria com a PM/BM oferece atendimento médico em muitas Unidades militares e também disponibiliza uma ampla rede hospitalar e ambulatorial através do FA-Saúde. Cuidar da saúde é valorizar a sua vida.
Fonte: Giulia Galvão – ASCOM Fundação Pró-Tocantins