O planejamento financeiro consiste em um conjunto de ações que ajudam as pessoas a projetarem uma situação futura e estabelecerem estratégias para cumprir seus compromissos e objetivos.
A combinação entre planejamento e organização financeira permite acompanhar, com clareza, o movimento de suas receitas e despesas. Assim, fica mais fácil saber para onde o dinheiro está indo e realizar um importante exercício de autocrítica.
Registre todas as suas receitas e despesas
Quando o assunto é planejamento e organização financeira, é impensável deixar de lado o registro do movimento de suas receitas e despesas. Então, anote tudo o que gastar e não deixe passar nada — isso inclui os gastos da fatura do cartão de crédito.
Dessa forma, você terá a noção do quanto recebe e do quanto gasta, e poderá analisar se há possibilidade de cortar ou reduzir alguns gastos. Além disso, é importante considerar despesas futuras, como compras parceladas e aquelas que você sabe que terá nos próximos meses.
Se você tem dificuldades com essa tarefa, uma ótima alternativa é utilizar algum aplicativo de controle financeiro. O GuiaBolso, por exemplo, acompanha e registra todas suas transações automaticamente. Vale a pena conferir!
Defina seus objetivos e estabeleça prioridades
Você sabe qual é o seu objetivo? Pode ser a compra de um imóvel (longo prazo), a aquisição de um carro (médio prazo) ou aquela viagem de férias (curto prazo) que você tanto deseja.
Seja como for, para alcançá-lo é preciso definir de forma específica a sua meta, como realizá-la, e usar o planejamento como aliado. Afinal, objetivos bem definidos ajudam a criar um senso de prioridade, evitando alguns gastos que podem comprometer sua concretização.
Além disso, ao definir uma meta, também é importante estabelecer o tempo de que você dispõe para concluí-la. Sem prazo, fica bem mais complicado mensurar se está no caminho certo, e você acabará deixando de lado o seu projeto.
Exercite seu autocontrole
O planejamento, por si só, não resolve nada, não é mesmo? Por isso, é preciso colocar em prática a disciplina e ter controle sobre si mesmo: nada de compras por impulso, sem uma avaliação da sua real necessidade.
Até porque esse tipo de atitude pode comprometer seu orçamento e prejudicar todo seu esforço para manter a organização financeira.
Além disso, esse exercício ajuda a moldar novos hábitos de consumo, permitindo que você deixe de lado o supérfluo e use o crédito com responsabilidade, sendo mais racional ao gastar o seu dinheiro.
Dicas fundamentais para organizar as finanças
Depois de entender mais sobre os hábitos essenciais para planejar as finanças, é importante colocar a organização financeira em prática. Por esse motivo, separamos para você 5 dicas simples, mas bastante eficientes, de como fazer isso. Acompanhe!
1. Pagar dívidas
Por mais que possa parecer difícil, pagar as dívidas é o primeiro passo de uma boa organização financeira. Afinal, isso é necessário para colocar a vida em ordem e evitar que o próprio salário seja corroído por conta dos juros.
Portanto, faça uma lista com as dívidas acumuladas e identifique aquela que é de maior valor. É por ela que você deve começar, pois quanto maior for o débito, mais dinheiro será preciso desembolsar para pagá-la.
Logo em seguida, procure as instituições financeiras para negociar novamente o pagamento. Se o valor for muito alto e impactar mais do que 30% do seu orçamento, faça uma proposta para estender o prazo com parcelas mais reduzidas. Caso tenha um valor guardado, a melhor opção é quitar o que deve à vista.
Além disso, não faça mais dívidas de jeito nenhum! Provavelmente, durante esse período, será necessário economizar um pouco mais em casa e no dia a dia.
2. Ter o costume de poupar
Com as dívidas resolvidas, agora é hora de colocar em prática o costume de poupar. Mesmo que você ganhe pouco, tente ao menos reservar 10% do quanto ganha. Por exemplo, se o seu salário é de R$ 2.000, separe R$ 200 todo mês e guarde esse valor.
O resultado será bem simples: quanto mais poupar, mais dinheiro terá reservado. E, se possível, separe a quantia da conta-corrente e transfira para a poupança, pois assim evitará o risco de gastá-la.
3. Investir bem o dinheiro
Após criar o hábito de poupar, busque informações para investir bem o dinheiro. Na poupança o valor rende muito pouco e, assim, você acabará perdendo o poder de compra. Uma boa alternativa é o consórcio, pois ele é considerado um investimento de baixo risco, mas com boa rentabilidade.
Em primeiro lugar, ao optar por uma carta de crédito, você já saberá antecipadamente todas as condições do plano que aderir. Outra vantagem é a certeza da contemplação mediante o pagamento das parcelas.
4. Estabelecer objetivos maiores
Muitas vezes, as pessoas tendem a desistir dos sonhos no meio do caminho por não acreditarem na própria capacidade. Porém, tire isso da sua cabeça! Estabeleça objetivos maiores para a sua vida do que apenas pagar as contas no fim do mês.
Mesmo que o processo seja lento, pouco a pouco, será possível realizar grandes objetivos. O importante é persistir e não ter pressa para conquistar o imóvel ou o carro tão desejado, por exemplo.
5. Envolver as pessoas ao seu redor
Finalmente, informe pessoas próximas, como familiares e amigos, sobre as novas atitudes que você colocará em prática para equilibrar as contas. Assim, eles poderão, inclusive, ajudá-lo a se manter firme em seus propósitos.
Com o envolvimento de todos, será mais fácil inserir as dicas de organização financeira na sua vida. Por outro lado, você pode até servir de exemplo para que os outros façam o mesmo.
Fonte: Racon Consórcios