A pressão arterial é a pressão exercida pelo sangue dentro dos vasos sanguíneos com a força proveniente dos batimentos cardíacos. Quando a força do sangue contra a parede das artérias é muito grande, significa que a pressão está alta. Já quando não há sangue suficiente fluindo ao cérebro e outros órgãos vitais a pressão está baixa. As duas situações apontam que algo está errado com o organismo.
A consulta com um especialista jamais deve ser dispensada e o Dr. Ivo Siqueira, clínico geral que atende no CISAS-BM esclarece as principais diferenças e gravidades entre essas condições. “A hipertensão arterial é o aumento da pressão sanguínea dentro das artérias, ou seja, quando a pressão arterial está acima de 12/8. Já a hipotensão arterial é a queda da pressão sanguínea dentro das artérias e é caracterizada por estar abaixo de 8/6. O diagnóstico é feito com o aparelho de medir pressão, o esfigmomanômetro e depois de identificado a pressão alta ou baixa, indicamos que seja feito um check-up com cardiologista, onde ele irá colocar um aparelho que verificará a pressão por 24 horas.” ressalta o médico.
No entanto, aprender a identificar alguns sinais é importante porque pode ser um indício de que a saúde não vai bem e de que está na hora de fazer um acompanhamento médico. “A pessoa pode estar com a pressão alta e nem sempre ter sintomas, mas o normal é sentir palpitações, dor de cabeça constante, tontura, visão embaçada ou dor na nuca. Outros sintomas como enjoo, zumbido no ouvido, dificuldade para respirar também são indicativos da hipertensão. A pressão baixa tem alguns sintomas em comum com a hipertensão como dor de cabeça, enjoo, respiração ofegante, visão turva ou embaçada, mas a principal diferença é a falta de energia e fraqueza nos músculos, ocasionando uma sensação de desmaio, palidez e boca seca”.
O Dr. Ivo explica que quando o paciente apresenta tanto um pico de pressão alta quanto um caso de pressão baixa deve ser tomada atenção imediata, já que ambos são perigosos. “Os sintomas da pressão muito elevada costumam ocorrer quando a elevação se dá de forma abrupta. Outros sintomas são falta de ar, tosse e dor forte no peito, que também podem significar, clinicamente, um infarto ou edema agudo pulmonar. Quando os sintomas são decorrentes de uma queda na pressão, geralmente, o paciente sente tontura constante ou sempre que muda da posição deitada para a de pé, além de fadiga, sonolência e pele fria. Neste cenário, há um risco iminente de quedas e traumatismos graves, principalmente nos mais idosos.
Para controlar o aumento da pressão arterial, são necessárias mudanças nos hábitos de vida. Entre as principais recomendações, destacam-se uma alimentação saudável, redução ou aumento no consumo de sal dependendo de como é caracterizada a pressão deste individuo, prática de atividade física e evitar hábitos como uso de cigarro e consumo exagerado de álcool. “Vale salientar que em alguns casos o indivíduo necessita de tratamento medicamentoso para controlar sua pressão. Caso a pessoa fique muito tempo com os sintomas, é necessário buscar ajuda médica.” afirma o médico.
Para agendar a sua consulta no CISAS-BM entre em contato pelo número (63) 3218-4736.
Fonte: Giulia Galvão